domingo, 13 de março de 2011

Coisas que acontecem na terra "Brasilis" recebi e estou repassando


  "No  futebol, o Brasil ficou entre os 8 melhores do  mundo e todos estão tristes. 
 Na  educação é o 85º e ninguém  reclama..."
      
EU  APOIO ESTA TROCA
    
TROQUE  01 PARLAMENTAR POR 344  PROFESSORES  

O  salário de 344 professores que ensinam  =  ao  de 1 parlamentar que rouba
Essa  é uma campanha que  vale a pena!   
Repasso  com solidária revolta! 

Prezado  amigo veja o relato de um colega! 
Sou  professor de Física, de ensino médio de uma  escola pública em uma cidade do interior da  Bahia e gostaria de expor a você o  meu  salário bruto mensal:  R$650,00  
  
 Eu  fico com vergonha até de dizer, mas meu salário  é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais  que outros colegas de profissão que não possuem  um curso superior como eu e recebem minguados  R$440,00. Será que alguém acha que, com um  salário assim, a rede de ensino poderá contar  com professores competentes e dispostos a  ensinar? Não querendo generalizar, pois ainda  existem bons professores lecionando, atualmente  a regra é essa: O professor faz de conta que dá  aula, o aluno faz de conta que aprende, o  Governo faz de conta que paga e a escola aprova  o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura  verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um  idealista e atualmente vejo a profissão como um  trabalho social. Mas nessa semana, o soco que  tomei na boca do estomago do meu idealismo foi  duro! 
Descobri que um  parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2  milhões por ano...  São os parlamentares mais caros do mundo. O  minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte  R$11.545. 
Na  Itália, são gastos com parlamentares R$3,9  milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões,  na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850  mil e na vizinhaArgentina  R$1,3 milhões. 

Trocando  em miúdos, um parlamentar custa ao país, por  baixo, 688 professores com curso superior  !

Diante  dos fatos, gostaria muito, amigo, que você  divulgasse minha campanha, na qual o lema  será:

'TROQUE  UM PARLAMENTAR POR 344  PROFESSORES'.
Repassar esta mensagem é  uma obrigação, é sinal de patriotismo, pois a vergonha que  atualmente impera em nossa política  está desmotivando o nosso povo e arruinando o nosso querido Brasil. 
É o mínimo que  nós, patriotas, podemos fazer.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Capacitação de Gestores Comunitários

Capacitação de Gestores Comunitários 


Capacitar moradores de comunidades carentes para que eles possam gerir organizações comunitárias ou atuar nas já existentes, desenvolvendo projetos sociais e de saúde, foi o principal objetivo do projeto de Capacitação de Gestores Comunitários (CGC), que Médicos Sem Fronteiras (MSF) desenvolveu entre 1997 e 2000 no Rio de Janeiro.
A necessidade de capacitar pessoas da própria comunidade surgiu a partir da experiência de Médicos Sem Fronteiras em Vigário Geral, em 1997, quando foi realizado o primeiro curso de capacitação de gestores, do qual participaram moradores de Vigário Geral e de outras comunidades.

O projeto realizou dois cursos, em média, de um ano e meio de duração cada um, sendo um semestre de curso teórico e um ano de aplicação prática. Os dois projetos de Capacitação de Gestores Comunitários (CGC I e II) contaram, no total, com a participação de 54 alunos de 13 comunidades diferentes, que tiveram aulas de Redação e Expressão, Relações Humanas, Contextualização Social e Política, Ética Comunitária e Administração e Gestão de Projetos Comunitários, entre outras disciplinas. A partir dos cursos, foram criadas seis entidades comunitárias, que atuam nas comunidades de Vigário Geral, Parada de Lucas, Portus (Costa Barros), Marcílio Dias (Maré), Dique (Jardim América) e Telégrafos (Mangueira).
Durante um período de 10 meses, as entidades contaram com recursos de um fundo, mantido por MSF, de R$ 300,00 por mês para cada entidade, com o qual elas puderam iniciar e consolidar o trabalho junto às suas comunidades.
Em 10 meses, foram gastos R$ 48 mil, que beneficiaram diretamente mais de 8 mil pessoas. Com isso, a média de custo por pessoa beneficiada pelos projetos foi de apenas R$ 0,59 por mês. Estes resultados foram apresentados durante seminário realizado no início de junho de 2000, com o objetivo de apoiar os gestores na busca de novos financiadores.
Os projetos desenvolvidos abrangem uma série de atividades: educação (reforço escolar e alfabetização de adultos), escolinhas de capoeira e de futebol, projetos de geração de renda e crédito popular, produção de multimistura para combater a desnutrição infantil e palestras de orientação aos pais.
Outros cursos de capacitação comunitária, inspirados no projeto de Médicos Sem Fronteiras, foram realizados por organizações governamentais e não governamentais no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Salvador.
Pessoas beneficiadas pelo trabalho das organizações ou núcleos comunitários por mês:

CIACOM (Portus) 1500 
CIATE (Mangueiras) 1500 
CPS LUCAS (Parada de Lucas) 110 
GMCD (Marcílio Dias) 223 
MOGEC (Vigário Geral) 4700 
NIADS (Dique) 1500
TOTAL 9533
Depoimento
"O grande saldo deste desafio foi a possibilidade de transformação: no lugar da violência e da corrupção dos vários poderes existentes nas comunidades, encontramos ética e transparência; no lugar do abandono, encontramos compromisso, cuidado, solidariedade; no lugar da omissão, encontramos participação e organização rumo ao fortalecimento da cidadania."- Elaine Monteiro, ex-coordenadora social de Médicos Sem Fronteiras/Rio.

Parceria do Medicos sem fronteiras e CIACOM

Portus é uma comunidade do bairro de Costa Barros, na zona norte do Rio de Janeiro, formada com o objetivo de abrigar moradores de rua e de áreas de risco de diversas partes do Rio, contabilizando quase 1000famílias. Nesta época, Médicos Sem Fronteiras (MSF) já trabalhava com parte das pessoas transferidas na favela do Coqueirinho, debaixo de um viaduto da cidade, e acompanhou-as até Portus. Lá, as pessoas receberam uma casa, porém ainda havia a necessidade de a eles serem oferecidos apoio à integração social e assistência à saúde. Foi neste âmbito que MSF desenvolveu seu trabalho na nova comunidade, através do Programa de Saúde da Família (PSF).
O atendimento é realizado a partir do Núcleo Comunitário Social e de Saúde de Portus, através de uma equipe formada por um médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem, uma assistente social e cinco agentes comunitários de saúde. Todas as famílias são cadastradas e monitoradas pelos agentes, através de visitas domiciliares.


A assistência à saúde é feita principalmente com ações preventivas. As pessoas que precisam de um atendimento mais especializado são referenciadas à Unidade Municipal Social e de Saúde de Costa Barros ou a outras unidades da rede pública de saúde, e a equipe de MSF acompanha os tratamentos.
Em Portus, são também desenvolvidas atividades sociais e de educação em saúde. Uma assistente social orienta e auxilia na obtenção de documentos e busca de trabalho. A equipe presta assessoria para a realização de fóruns comunitários, que são encontros mensais onde os moradores se reúnem para levantar os principais problemas da comunidade.
As atividades sociais foram realizadas em parceria com a ONG comunitária CIACOM (Centro Integrado de Ações Comunitárias), montada por moradores que participaram do curso de Capacitação de Gestores Comunitários, organizado por Médicos Sem Fronteiras

Em outubro de 2001, foi realizada uma pesquisa para medir a satisfação da comunidade com o serviço. Os resultados mostraram que, nos 6 meses anteriores, 76,2% das famílias da comunidade haviam freqüentado o núcleo de saúde da família pelo menos uma vez, sendo que 39,6% disseram se tratar exclusivamente em Portus. 77,1% das famílias que freqüentam o núcleo consideram que o atendimento recebido resolveu seus problemas de saúde e 86,2% das casas receberam visita domiciliar médica. Em novembro de 2001, o projeto foi repassado para a ONG Campo.
Depoimento
"Muitas vezes a gente não tem dinheiro pra gente próprio ir ao médico ou pra levar um filho da gente. A gente já tem médico aqui perto, às vezes a criança passa mal, a gente não precisa ir tão longe que aqui mesmo tem". Norivalda Isaías, moradora de Portus - Rio de Janeiro – RJ. 
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